ctest ier
ctest ier
Um ponto de encontro sugere uma conexão de fatos, corpos, caminhadas, trajetórias.

A Residência Artística Conexões Paralelas permeia a territorialidade dos encontros. Em meio ao isolamento social, se fez necessária a ressignificação do lar e do ser que nele habita isolado em si. Este é um lugar de colaboração e pesquisa sobre a descolonização da produção artística e sua de(s)colonialidade.

Afinal, o que pode uma produção artística de(s)colonial?

O ponto de encontro se torna a criatividade em (r)existir. Como um intermédio revelador de potência humana e de sua vaidade existencial, a arte servirá de faísca a necessidade que dois corpos têm de se reconhecer e se encontrar no outro, que se recria sem abdicar de sua individualidade. O que veremos aqui são gestos e respostas sobre o não ser o outro em sua verdade inventada.

É preciso, no entanto, demonstrar a encruzilhada, sem apenas saborear a sua passagem. Pois em seu centro, lugar onde se cruzam os caminhos do cotidiano e da virtualidade, habitam aqueles que estão cercados pelos estigmas do autoritarismo, que através de contágios e fissuras, revela no outro um não ser.

As exposições que resultam dessa residência investigam na virtualidade formas de revelar as possibilidades de fraturar práticas de subjugação social. Trata-se de avançar nos caminhos da encruzilhada, pois é nela que mora o poder da palavra gritada, da trajetória-corpo, e da memória que faz de seu centro, uma morada fixa.


Curadoria de Ananda Sandes e Marina Feldens
Residência
Artística
Conexões
Paralelas
Algoritmos
Fitas amarradas no ventilador para enxergar o vento
Abertura dia
07/novembro/2020
Água pra encher, manchar e vazar a vida
Salas expositivas
Curadoras e Residentes